Impressões finais: Temporada de Verão (2016)

Esse texto foi originalmente postado em 24 de setembro de 2016
Mais uma temporada de animes está chegando ao fim e, com isso, poderemos finalmente afirmar que a summer season de 2016 cumpriu seu papel, embora ela não tenha nos trazido grandes surpresas. Seguindo as escolhas que fizemos para as nossas primeiras impressões, vamos agora dissecar as obras para constatar o que teve de bom, de ruim, mais ou menos e o que valeria a pena dar uma chance (ou não).

Para essa postagem, reunimos a equipe completa do Rukh no Teikoku: Ana, Mari e Shiki. Lembrem-se que tudo que falamos aqui é baseado em opiniões pessoais, portanto todos estão livres para concordar ou discordar de nós nos comentários. 😉

(Animes cujo último episódio ainda não foi ao ar estão sujeitos a alterações).

91 Days
Gênero: Ação, Drama, Histórico
Episódios: 12
Estúdio: Shuka (segunda temporada de Durarara!!)
Material: Original
Diretor: Kaburaki Hiro (Kimi ni Todoke, Tonari no Kaibutsu-kun)
Pontos positivos:
• Cenários bonitos e ambientação histórica bem feita;
• Sucesso ao explorar o tema de vingança certificando-se de que o drama fosse trabalhado de forma realista;
• Trilha sonora agradável (especialmente a abertura).
 
Pontos negativos:
 
• A animação dá umas cagadas de vez em quando conforme o anime vai avançando (o que é normal) e a equipe não conseguiu entregar todos os episódios a tempo ao longo da transmissão (teve uma semana que ficamos sem).
 
Geral: 8/10. Definitivamente não é um anime para todos – enquanto alguns podem adorar, outros podem achar extremamente chato – mas é, de fato, uma dose de ar fresco em meio a tantas obras genéricas e cheias de fanserviceque encontramos em todas as temporadas de animes.
 
Arslan Senki: Fuujin Ranbu
Gênero: Ação, Aventura, Drama, Fantasia, Histórico, Sobrenatural
Episódios: 8
Estúdio: LIDENFILMS (Yamada-kun to 7-nin no Majo, Terra Formars)
Material: Mangá
Diretor: Abe Noriyuki (Bleach, Great Teacher Onizuka)
 
Pontos positivos:
• Apresentação de novos personagens que auxiliaram o desenvolvimento da trama – Shagad, principalmente, que desde o princípio já tinha toda pinta de vilão, convenhamos (ainda mais sendo dublado pelo Sakurai Takahiro). 

O conflito desenvolvido entre ele e o Narsus se tornou bastante interessante ao longo dos episódios por abordar a questão de idealismo e realismo (algo que se discute muito no ramo das relações internacionais, por exemplo, onde num lado temos uma visão mais positiva da natureza humana com crença no progresso e no outro uma visão mais pessimista do ser humano, sempre enfatizando as políticas de poder, segurança, agressão, conflito, guerra). 

Shagad já está convencido da natureza podre do ser humano e joga com as peças que têm (dinheiro, no caso), além de acreditar que as pessoas são desiguais por natureza, que sempre haverá escravos e tudo mais, enquanto Narsus discorda completamente dessa ideia e trabalha para atingir a visão de mundo ideal que carrega (mesmo que ele também seja obrigado a seguir as regras do jogo), pois acredita na mudança, no progresso que partirá de um futuro reinado de Arslan.

• Trilha sonora fantástica, trabalhada com cuidado para passar o sentimento de tensão das batalhas, invasões, conflitos políticos, além de contar com uma abertura maravilhosa da talentosíssima Eir Aoi e um encerramento da já consagrada banda japonesa Kalafina.
• Capacidade de manter a qualidade da primeira temporada.
Pontos negativos:
• O CG é algo que incomoda às vezes quando utilizado em excesso, mas não chega a atrapalhar a obra;
• O número de episódios. Cá entre nós, 8 episódios é realmente muito pouco para uma segunda temporada, mesmo sendo de apenas um cour.   
Geral: 9/10. Opinião totalmente biased das amantes de Arslan Senki, mas está recomendadíssimo pra quem curte guerras e umas tretas políticas bem desenvolvidas. 
Battery
Gênero: Drama, Slice of Life, Esporte
Episódios: 11
Estúdio: Zero-G
Material: Novel
Diretor: Mochizuki Tomomi (Pupa, Saraiya Goyou)
Pontos positivos:
• Animação sólida (Zero-G fez um bom trabalhando mesmo sendo sua primeira adaptação);
• O clima de slice of life é agradável – pelo menos no início do anime.
 
Pontos negativos:
• Muito drama, pouco esporte. Quando você lê o título “Battery”, logo imagina que o anime seja sobre a dinâmica de uma bateria de beisebol, certo? E essa dinâmica é trabalhada principalmente em treinos e jogos (no estilo de Eijun e Miyuki de Diamond no Ace ou até mesmo Abe e Mihashi de Ookiku Furikabutte), é onde vemos o desenvolvimento dos personagens – mas isso não acontece em Battery. Todo santo episódio surge um novo drama e a história simplesmente não anda pra frente. É extremamente frustrante de assistir.
• Acredito que essa tenha sido a primeira vez que encontramos um protagonista de anime de esporte tão insuportável (sério, consegue ser ainda pior do que o tão criticado Tsukamoto de DAYS). No começo tentamos compreender as motivações do Takumi, é um clichê que jogadores talentosos sejam também arrogantes, mas chega a um ponto que simplesmente não dá mais. Não há absolutamente nada que nos faça gostar dele.
Geral: 6/10. Honestamente, se você estiver procurando por um anime de esporte que vá te deixar animado com os jogos e tremendo de emoção (que geralmente é o objetivo), passe longe desse. 
 
D. Gray-man Hallow
Gênero: Ação, Demônios, Super Poderes
Episódios: 13
Estúdio: TMS Entertainment (ReLIFE, Itazura na Kiss)
Material: Mangá
Diretor: Ashino Yoshiharu (Cross Ange)
 
Pontos positivos:
• Fiel à obra original;
• Murase Ayumu se encaixou melhor como seiyuu do Allen no decorrer dos episódios.
   
Pontos negativos:
 

• A troca do cast acabou não funcionando mesmo em alguns casos e a animação continuou com sua inconsistência ao longo da série.

• Algumas pessoas reclamaram do ritmo utilizado nos primeiros episódios (muito conteúdo para cobrir em pouco tempo).

 
Geral: 7/10. Um presente para os fãs do mangá.
 
Nejimaki Seirei Senki: Tenkyou no Alderamin
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Episódios: 13
Estúdio: Madhouse (Death Note, No Game No Life)
Material: Light Novel
Diretor: Ichimura Tetsuo
 
Pontos positivos: 
 
• Exploração da temática de guerra e estratégias militares;
• Comprometimento do protagonista com a ciência;
• Empoderamento feminino representado pela personagem Igsem Yatrisino;
• Cenas de ação bastante envolventes (sobretudo as lutas da Yatri).
 
Pontos negativos:
• Protagonista extremamente genérico, além de ser irritante e insuportável na maior parte do tempo (sério, façam o Ikta calar a boca, por favor! Ninguém aguenta mais as piadas e cantadas dele. Parem de tratar as mulheres como objetos, porra!).

• O character design foi bastante criticado (principalmente pelos leitores da Light Novel). 

• A música de abertura não possui um pingo de originalidade. É só mais uma versão reciclada de outras aberturas já feitas pela mesma banda (Kishida Kyoudan & The Akeboshi Rockets). Sério, ouçam a abertura de GATE ou de Strike the Blood e depois ouçam a de Alderamin novamente – as músicas soam exatamente iguais, não tem nem o que tirar ou botar.

 
Geral: 7/10. Realmente gostaríamos que essa tivesse sido uma das surpresas da temporada, mas não foi. Entretanto, não dá pra dizer que é uma obra completamente ruim – tem lá os seus pontos altos também.
 
Orange
Gênero: Drama, Romance, Escolar, Ficção Científica
Episódios: 13
Estúdio: Telecom Animation Film (Moyashimon, Phantasy Star Online 2 The Animation)
Material: Mangá
Diretor: Hamasaki Hiroshi (Blade & Soul, Steins;Gate)
 
Pontos positivos:
 
• O enredo e as possibilidades de reflexão que ele nos traz é definitivamente o ponto mais alto de Orange. É fato que todos nós em algum momento de nossas vidas já olhamos para trás e pensamos algo como “e se eu tivesse feito tal coisa diferente?” ou “e se eu não tivesse feito isso?”. Quando falamos sobre o passado, é comum que uma palavrinha apareça constantemente: arrependimento. Claro, há pessoas que se incomodam mais com coisas que fizeram, outras que simplesmente deixam pra lá, mas todo mundo pelo menos já se perguntou como algo poderia ter sido diferente. 
 

Orange vem justamente para pisar nessa ferida: o arrependimento. No início a ideia de apagar os arrependimentos da Naho do futuro parece ser algo bonitinho, não é mesmo? Porém logo se descobre que isso não é possível, não há jeito de retornar ao passado e mudar algo que já aconteceu. Apesar disso, a não existência dessa possibilidade é algo importante, pois ter esse conhecimento é o que nos força a crescer e a amadurecer. 

Embora não seja possível apagar os arrependimentos da Naho do futuro, a Naho do futuro pode ajudar a Naho do passado a não cometer os mesmos erros que ela cometeu. Aqui, podemos traçar um paralelo com o mundo real: através das nossas próprias experiências, temos o poder de ajudar outras pessoas, de aprender com os erros dos outros, de diminuir o nosso sofrimento.

 
• A exploração do tema de culpa e impotência e como isso pode levar ao desenvolvimento de transtornos psicológicos. A abordagem que a autora fez sobre uma doença que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo (a depressão) é algo a se destacar. Existe muito desconhecimento com relação aos transtornos psicológicos, muitas pessoas acreditam que isso é uma besteira, frescura, e não fazem nada pra ajudar quem está passando por esse momento tão difícil – pelo contrário, só pioram a situação. 

Kakeru é um exemplo perfeito disso: ele não fala sobre os seus problemas, engole os sentimentos de culpa e impotência e se afunda em sua depressão cada dia mais. Falar pra ele coisas como “seja forte”, “levanta a cabeça”, “não se entrega” e afins simplesmente não vai ajudá-lo; o que tem que ser feito é dar apoio, dizer coisas como “conte conosco!”, “estamos aqui por você!” – que foi exatamente o que a Naho e o grupo de amigos deles decidiu fazer da segunda vez. Em casos mais extremos, procura-se orientação médica (terapia, remédios e tudo mais). Cuidar da saúde mental é importante.
 

• E, falando em cuidar da saúde mental, a questão de “salvar” alguém é uma espada de dois gumes. Quando se decide lidar com uma pessoa que possui algum tipo de transtorno psicológico, é necessário ter em mente que a tarefa não é fácil e ela vai exigir muito esforço, paciência e compreensão de seja lá quem tenha se colocado à disposição de ajudá-la. 

Se você não está preparado para enfrentar as crises de depressão, ansiedade ou qualquer outra coisa de uma pessoa, se você não sente que vai conseguir suportar a carga de negatividade que infelizmente essa pessoa carrega em seus momentos mais sombrios, ninguém vai te julgar caso você escolha não lidar com ela nesses momentos – lembrando-a de que ela ainda tem o seu apoio e você vai ajudá-la com o que puder. Você não pode tentar “salvar” alguém colocando a sua própria saúde mental em risco. 

Pessoas que sofreram com relacionamentos abusivos, por exemplo, têm uma tendência maior para reproduzir comportamentos abusivos, ou seja, mesmo sem querer, elas acabam se tornando tóxicas. Sempre que decidir ajudar alguém, lembre-se: se você quiser ajudar alguém a ficar bem, VOCÊ tem que estar bem primeiro. Além disso, simplesmente não dá pra ajudar uma pessoa que não quer ser ajudada, portanto você não pode colocar o bem-estar de uma pessoa em detrimento do seu.

 
• A direção de Hamasaki Hiroshi foi bastante elogiada, pelo menos nas reviews que lemos por aí, assim como a arte do anime (com exceção do character design).
 
• O crescimento da protagonista é evidente. A Naho é uma menina qualquer, que possui problemas como qualquer um de nós, mas que luta com todas as forças que tem para salvar quem é importante pra ela, crescendo pessoalmente no processo.
 
Pontos negativos:
• Reforço de estereótipos com a rivalidade feminina escancarada entre a Naho e a Ueda-senpai, que honestamente foi algo desnecessário e só serviu para fazer quem estava assistindo passar raiva;

• Algumas atitudes do protagonista. Entendemos que o Kakeru estava passando por momentos muito difíceis, mas você não estar bem, não justifica tratar os outros mal, como ele acaba fazendo com a Naho algumas vezes no decorrer do anime, sendo que essa estava se esforçando ao máximo para ajudá-lo. 
• A PIOR ANIMAÇÃO DA TEMPORADA (pelo menos entre os títulos que escolhemos, embora tenhamos que admitir que a briga com Qualidea Code é feia). Mano do céu, que animação porca! Os três primeiros episódios até que mantiveram um certo nível de consistência, mas dali em diante foi ladeira abaixo. Algumas cenas ficaram tão mal feitas que, embora os episódios fossem tensos ou tristes, o clima era totalmente quebrado porque acabávamos literalmente dando risada em meio aos desenhos horrorosos que nos apresentaram.
 
QUALITY, GUYS. QUALITY!

Nesse sentido, concordo 100% com o que o Nick Creamer escreveu em sua review do episódio 8 de Orange: 

“[…] now the show’s animation is hitting new lows as well. There’s almost no animation in Orange to speak of anymore – it’s largely just a series of still images, with conversations panning over group shots instead of jumping between focus characters, and reactions constraining themselves to single, immobile expressions. This dearth of animation doesn’t just make Orange less pleasing to look at it; it actively harms the show’s dramatic potential. There were several points in this episode where I simply couldn’t parse what a reaction shot was supposed to convey, because the lack of animation meant all the characters involved were limited to single flat expressions. When you’re creating an anime about subtle emotional shifts and unspoken relationships, you desperately need animation and visual design strong enough to convey those feelings.”

  
• O character design foi bastante criticado pelos leitores do mangá.

Geral: 7/10. Considerando que o ponto mais alto da obra tenha sido as reflexões que ela proporcionou e isso seja possível ser feito lendo o mangá, sinceramente recomendaríamos que vocês partissem direto para a obra original (ou pelo menos esperassem os lançamentos de Bluray para ver se os animadores consertam esse trabalho lixoso que fizeram com a animação), pois além de ser mais completa, tem um character design mais bonito e vocês não vão se irritar com um trabalho mal feito. Orange definitivamente não é uma obra pra todo mundo, mas é uma boa pedida pra quem curte um drama bem desenvolvido. 
 
Qualidea Code
Gênero: Ação, Magia, Sobrenatural
Episódios: 12
Estúdio: A-1 Pictures (Sword Art Online, Fairy Tail)
Material: Original
Direção: Kawamura Kenichi (assistente de diretor de Black Lagoon e Devil May Cry)
 
Pontos positivos: 
• Trilha sonora (honestamente é uma das poucas coisas que se salvam no anime);
• A caracterização do poder dos personagens é algo legal (lembrou um pouco os Voids de Guilty Crown).
• Plot twist com uma proposta interessante na reta final do anime.
 
Pontos negativos:
• Ichiya é sinceramente o pior protagonista da temporada (a briga é feia com o Ikta e o Takumi, mas ele ganha). Começa o anime se achando o fodão, dizendo que a humanidade só precisa dele… E aí sacrificam uma personagem feminina (oh, que novidade!) numa tentativa artificial de transformar ele num ex-bundão que agora é mais humano e pede ajuda para outras pessoas porque percebe que não pode salvar o mundo sozinho (não me diga!). Genérico, clichê e mal escrito.
• Como vocês já devem saber, Qualidea Code foi escrito por três autores de Light Novel – Watari Wataru de Oregairu, Tachibana Koushi de Date A Live e Sagara Sou de Hentai Ouji – e cada um ficou responsável por uma dupla de personagens do cast principal. Em ordem: Hotaru e Hime (Date A Live), Ichiya e Canaria (Hentai Ouji) e os irmãos Chigusa (Oregairu). Estamos contando essa questão como um ponto negativo porque os personagens são basicamente uma reciclagem de outros que já foram escritos anteriormente pelos autores (sério, quem não vê o Hachiman e a irmã dele nos irmãos Chigusa?).
 
• O roteiro não tem nem pé nem cabeça. Nas palavras do Shiki: “eu queria saber o que é que quem fez o roteiro tava pensando…”
 
Geral: 6/10. O anime dá uma melhorada na reta final, mas nada de novo, sinceramente.
 
Tales of Zestiria the X
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Episódios: 12
Estúdio: ufotable (Fate/Zero, Fate Stay Night: Unlimited Blade Works)
Material: Jogo
Diretor: Sotozaki Haruo
 
Pontos positivos: 
• ufotable, novamente, dando uma aula de animação;
• Desenvolvimento de conflitos interessantes (como a questão de já estar predestinado a alguma coisa e não ser capaz de escolher o próprio caminho ou até mesmo a questão religiosa);
• Velvet!!! Certamente fizeram aqueles dois episódios com o objetivo de dar uma ajuda no marketing do novo jogo da franquia, mas caras, que mulher maravilhosa!
 
 
Pontos negativos:
• É perceptível que a maior parte dos fundos foi direcionada às cenas de ação e até mesmo aos cenários (que são maravilhosos, diga-se de passagem), pois em alguns outros momentos os personagens acabam apresentando uma ausência de fluidez em seus movimentos ou falas, dando uma sensação de algo mecânico. Pode ser que tenha a ver justamente com o fato de se tratar de uma adaptação de jogo, mas ainda assim achamos interessante destacar esse ponto que pareceu um pouco estranho algumas vezes.
Geral: 8/10. Não conhecemos basicamente nada da franquia, mas decidimos assistir o anime por estar sendo produzido pela ufotable e com certeza valeu a pena. O trabalho dos caras é um negócio a nível cinematográfico (e já temos uma segunda temporada do anime confirmada!).
• DAYS foi confirmado com 24 episódios, portanto decidimos não fazer uma análise pela metade e esperar a obra terminar de ser lançada primeiro;
• Hitori no Shita -The Outcast- foi droppado no terceiro episódio, portanto não é digno de uma análise completa.
• Temporada mais ou menos. De bom tivemos 91 Days, Arslan Senki: Fuujin Ranbu e Tales of Zestiria the X; de ruim… Battery e Qualidea Code; e mais ou menos… Alderamin on the Sky, Orange (adaptação) e D. Gray-man Hallow.

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