
A princípio, a equipe do Rukh no Teikoku selecionou dez títulos para acompanhar ao longo dos próximos três meses. São eles: Ballroom e Youkoso, DIVE!!, Kakegurui, Katsugeki/Touken Ranbu, Keppeki Danshi! Aoyama-kun, Made in Abyss e Shoukoku no Altair.
Tatara é um aluno do ensino fundamental que ainda não sabe bem o que quer da vida, sendo questionado pela escola se realmente não há nada pelo que ele se interesse. Ao ser abordado por alguns garotos que queriam roubar seu dinheiro, ele é salvo pela chegada de Sengoku, que posteriormennte, ao ser arrastado para o estúdio, descobre ser um dançarino profissional. No estúdio ele também encontra Kiyoharu, uma garota (maravilhosa e que lembra a Kiyoko) da sua escola e descobre que ela é um prodígio na dança.
Foi engraçado e interessante ver que mesmo após ter recém descoberto a dança, Tatara teve bastante determinação ao ficar a noite toda treinando apenas um movimento, e que sua determinação de querer ser um dançarino profissional como Sengoku o irritou, e além de tudo conseguiu fazer o movimento perfeito. Isso nos mostra que o personagem tem uma grande capacidade de desenvolvimento (afinal, a motivação principal ele é sua sede por mudança a nível pessoal).
Os personagens são bem interessantes e aparentemente teremos uma boa animação (embora os pescoços pareçam exagerados na hora das coreografias), por isso mal posso esperar pelas competições de dança, pelas músicas, figurinos e tudo mais que o anime pode oferecer.
Pela maneira que foi tratada, essa admiração pode dar pano pra uma interpretação com sentido mais amoroso. Embora o Tomoki pareça um baby precioso quando criança, depois ele demonstra ter umas atitudes escrotas, como aceitar namorar uma menina que ele não queria e ficar arrastando o relacionamento e tratando a menina mal, só porque não tem coragem de terminar com ela pelo que os outros vão pensar.
Em contrapartida, acho legal explorar um esporte não muito comum, e que os alunos do clube tenham o objetivo de revivê-lo treinando para as Olimpíadas. Embora não seja tão original, contamos com a participação da nova treinadora que além de ser um mulherão da porra, vai botar esses moleques pra treinar pesado. Não posso deixar de comentar que a animação e estética do anime estão muito bonitas e temos vários seiyuus de excelência no cast, dessa forma eu realmente espero não me decepcionar.
A história de Kakegurui se passa no Colégio Particular Hyakkaou, uma instituição para pessoas privilegiadas com um currículo peculiar, onde a arte de negociar e a capacidade de se fazer e ganhar apostas são o que define a posição de cada estudante (vencedores vivem como reis e perdedores são tratados como subumanos). O primeiro episódio situa o espectador, apresentando-o ao ambiente e introduzindo os personagens principais: Jabami Yumeko (estudante que acabou de se transferir para o colégio), Saotome Meari (a “líder” da turma para qual Yumeko foi transferida) e Suzui Ryouta (colega de classe de Yumeko e o “animal de estimação” de Meari).
Yumeko é uma apostadora compulsiva (daí o título Kakegurui) e sente prazer ao correr riscos. Nesses 12 episódios, acompanharemos suas aventuras nessa nova instituição, onde ela enfrentará os membros do Conselho Estudantil um a um. Algumas coisas se destacaram na minha opinião: a abertura com um visual diferenciado (feita por ninguém menos do que Yamamoto Sayo, diretora de Lupin The Third: Mine Fujiko to Iu Onna e Yuri!!! on ICE), as caretas dos personagens (loucas, mas acima de tudo, hilárias) e a atuação de Hayami Saori como Jabami Yumeko. A protagonista é diferente de todos os papéis que a Hayamin já fez em toda sua carreira e ainda assim a atuação foi excelente! Eu já tinha me surpreendido com o PV, mas não vou me cansar de vê-la desafiar a si mesma nesse papel a cada novo episódio de Kakegurui.
Aliás, falando em dubladores, aqui vai um fato curioso: com exceção de Hayami Saori, Ise Mariya, Sugita Tomokazue Sawashiro Miyuki, todo o resto do cast é composto por novatos (uns com poucos papéis e outros estreando). Até brinquei com uma amiga minha que a produção gastou todo o orçamento da dublagem com esses quatro nomes de peso e aí só sobrou dinheiro suficiente para contratar novatos para os outros papéis (ainda assim, ficarei na torcida para que todos exerçam suas funções com excelência). Me preocupa que o estúdio MAPPA esteja animando três obras ao mesmo tempo (Shingeki no Bahamut: Virgin Soul, Kakegurui e Shoukoku no Altair), mas espero que a animação não decaia do jeito que aconteceu com Yuri!!! on ICE. No mais, resta-nos apenas esperar para ver que loucuras a Yumeko cometerá em seu novo colégio!
O primeiro episódio inicialmente nos apresenta à dupla Horikawa Kunihiro e Izuminokami Kanesada, que foram enviados para o século XIX por Saniwa com a missão de defender a História. Algumas coisas se destacaram nessa estreia: a animação acima da média do estúdio ufotable (que já era esperado, devido ao tempo em que estavam segurando esse lançamento), sobretudo nas cenas de ação e os cenários de tirar o fôlego. Embora eu tenha me sentido um pouco perdida durante o episódio por não possuir conhecimento do material original (ou do período histórico em si), acredito que certos pontos tenham sido omitidos de propósito para serem explicadas futuramente, quando a obra já tiver prendido a atenção dos espectadores. Outros personagens também foram introduzidos no decorrer desses 23 minutos iniciais e a obra terá um elenco bem bacana para trabalhar.
Além de ter gostado de adaptações anteriores feitas pelo estúdio, também sou amante de História e de aprender coisas novas, então certamente continuarei a assistir Katsugeki/Touken Ranbu.
Logo no primeiro episódio já tivemos algumas situações cômicas envolvendo esse fato, como quando os colegas querem parabenizá-lo por um gol e ele se desvia a todo custo ou quando um dos colegas pede para que Aoyama vista a camisa que ele usou durante o jogo e obviamente o Aoyama sai correndo – me arrancando diversas risadas. Entretanto, sem querer ser chata (mas já sendo), não acho que seja legal levar essa característica como cômica o tempo todo. No caso do Aoyama, por ser bonito, as garotas estão sempre atrás dele gritando como ele é legal, mas na vida real, pessoas que têm compulsão por limpeza, ou compulsões em geral, têm diversos problemas devido a isso, e são tratadas como loucas. O garoto passa horas após o jogo limpando as bolas até elas estarem brilhando e isso é tratado como legal… Acho que nesse sentido o anime peca um pouco, mas acredito que a abordagem não chegará a ser prejudicial.
Outro fato que achei bacana é que quem treina o time é uma garota. É sempre bom ter um pouquinho de representatividade nesses espaços que são dominados por homens. O restante dos personagens me pareceu bem agradável, tirando um dos jogadores que fica mostrando os músculos do abdômen o tempo todo.
Além dos personagens e dos momentos cômicos, a estética do anime está bem bonita, uma animação com poucos deslizes e uma ótima trilha sonora. Com isso, tem tudo pra ser algo acima da média, mesmo com a minha pequena crítica levantada.
O primeiro episódio nos mostra um pouco como é o mundo onde os personagens estão inseridos, com alguns dos seus perigos. A Riko, personagem principal, é muito fofa e bem determinada – logo no seu primeiro dia ela já deseja se destacar para poder avançar mais e mais no abismo. A animação do estúdio Kinema Citrus está muito bonita e a trilha sonora está muito legal, com um tema de abertura bem calmo e gostoso de ouvir. O elenco de dubladores está fazendo um ótimo trabalho com os personagens.
A partir de agora, ficaremos no aguardo para descobrir quem exatamente é a mãe da Riko e o que aconteceu com ela, quem é o Regu e de onde ele veio, e se a protagonista conseguirá ir mais fundo no abismo.
Marcado pela terrível violência da guerra de doze anos atrás, seu jeito sério esconde a face de um garoto que ainda se sente inseguro em relação ao que realmente é capaz de atingir. Entretanto, quando um ministro do Império de Balt-Rhein é assassinado por flechas que carregam o brasão da Turquia, uma nova guerra parece se tornar inevitável. Visto por seus compatriotas como um idealista ingênuo, Mahmut terá que agir rapidamente para exonerar seu país se quiser evitar mais uma guerra total.
O primeiro episódio de Shoukoku no Altair trata de estabelecer o principal conflito da trama: as tensões políticas entre a Turquia e o Império de Balt-Rhein, cujo exército é pelo menos dez vezes maior do que o turco. Ambos os países estão prestes a entrar em uma guerra generalizada, que envolverá todo o continente, e cujos interesses ainda não foram revelados. Nesses 24 minutos iniciais, conhecemos um pouco a história do protagonista e somos apresentados a alguns membros relevantes do Divã, além de descobrirmos um dos vilões da obra.
Alguns pontos de destaque da estreia foram: a ambientação histórica, a trilha sonora (inclusive a banda que canta a abertura, SID, é a mesma das primeiras aberturas de Magi) e a animação do estúdio MAPPA (consistente até o momento, embora eu já tenha descrito minhas preocupações em um comentário anterior). A única coisa que não funcionou muito bem no episódio de estreia foi o ritmo, visivelmente apressado, nos passando a sensação de ter um balde de informações a ser despejado sobre nossas cabeças. A adaptação já foi confirmada com dois cours, por isso não há necessidade da equipe correr e espero que corrijam esse erro nos episódios seguintes. No geral, a proposta do anime é interessante e por ter estudado diversos teóricos que publicaram livros sobre a Paz e a Guerra nesse último semestre, estou ansiosa para descobrir como Shoukoku no Altair desenrolará essa questão.
Um comentário em “Primeiras Impressões: Temporada de Verão (2017)”